FUNDAÇÃO ESCRITOR MIGUEL TORGA Campus Universidade de Coimbra
LOCAL:COIMBRA
ACADÉMICO:PROJECTO 04
LOCAL:COIMBRA
ACADÉMICO:PROJECTO 04
O projecto é uma fundação para o escritor Miguel Torga. Escritor, viveu em Coimbra e onde exerceu também a profissão de medico. Nos seus livros é visível a sua paixão pela natureza.
Tem como ponto de partida um vazio no meio da Universidade de Coimbra, sendo marcado pela escala da envolvente.
Tem como ponto de partida um vazio no meio da Universidade de Coimbra, sendo marcado pela escala da envolvente.
Procurou-se com o edifício trazer um pouco mais de clareza a praça do Dom Dinis, dando continuidade à linha de força que vem do antigo hospital, clarificando desta forma os limites da praça. Permite também uma leitura mais clara à Rua dos Estudos, através da plataforma que segue os alinhamentos originais.
Assumiu-se um volume em forma de rectângulo, um bloco firme, que aparece aqui duro, encontra-se recuado em relação à via de modo a preservar elementos existentes à priori no terreno. Sendo a área total da intervenção muito baixa, procurou-se estabelecer uma relação próxima com a envolvente na sua volumetria, e também materialmente, pela adopção da pedra como revestimento exterior.
Com este projecto pretende-se uma ligação a um ponto-chave, à natureza virgem, como a que Torga fala, pois a sua obra é ele e a natureza, ele disse: “devo à paisagem as poucas alegrias que tive no mundo”. Edifício fechado, como o Torga era, não possuindo vãos directos para o exterior, surgindo os pátios que permitem a entrada de luz natural, assim como o contacto visual com o exterior e o atravessamento visual entre os espaços.
Assumiu-se um volume em forma de rectângulo, um bloco firme, que aparece aqui duro, encontra-se recuado em relação à via de modo a preservar elementos existentes à priori no terreno. Sendo a área total da intervenção muito baixa, procurou-se estabelecer uma relação próxima com a envolvente na sua volumetria, e também materialmente, pela adopção da pedra como revestimento exterior.
Com este projecto pretende-se uma ligação a um ponto-chave, à natureza virgem, como a que Torga fala, pois a sua obra é ele e a natureza, ele disse: “devo à paisagem as poucas alegrias que tive no mundo”. Edifício fechado, como o Torga era, não possuindo vãos directos para o exterior, surgindo os pátios que permitem a entrada de luz natural, assim como o contacto visual com o exterior e o atravessamento visual entre os espaços.
Referência para a biblioteca, aqui deparamo-nos com a sua brutalidade, rudeza, onde somos esmagados pelo pé direito triplo, pelas paredes despidas, sem acabamento, sendo em betão aparente, que parece ter sido acabada a descofragem à pouco.